A história vem sublinhar o valor da humildade. Por vezes, as conquistas podem "subir à nossa cabeça" e nos levam a perder a consciência de nossas fragilidades e limitações.Mesmo que a chama da lamparina tenha um brilho sem igual, a sua força não se pode comparar à do sol. Da mesma forma, os seres humanos não se devem considerar superiores uns aos outros, já que todos são vulneráveis e efêmeros.
Esta versão da fábula, repleta de sabedoria, vem nos lembrar que não podemos ser precipitados quando estamos perante uma escolha.Pelo contrário, antes de entrarmos numa nova situação, é necessário estarmos atentos às várias possibilidades e mantermos um pensamento racional.
historias de sabedoria e humildade pdf 12
São Paulo coloca a humildade como um fruto do Espírito Santo, ou seja, é uma graça dada por Deus aos que vivem uma vida no Espírito. Ser humilde não é viver escondido, isso é contraditório. Seria o mesmo que dizer que Deus nos deu dons e virtudes para ficarem escondidas. Além disso, ser humildade também não é sentir-se inútil. Pensar que não se serve para nada. A verdadeira humildade é gostar das coisas pequenas e simples, reconhecendo o que somos. É trabalhar para sermos melhores, mas gostar do simples, não buscar os aplausos e valorizar os dons uns dos outros.
Eis uma grande prova de humildade do Senhor. Em meio aos julgamentos e emboscadas que colocaram contra Ele, com sabedoria e serenidade Jesus respondia e ensinava fielmente a doutrina aprendida do Pai. O Senhor não desistiu de ninguém, mesmo dos seus algozes. Jesus deu-se também por eles, e Neles a nós todos, mesmo diante de nossos erros e pecados. A humildade é a capacidade de estar amavelmente em desacordo.
Quando o assunto é ser uma pessoa humilde de coração e fazer bem ao próximo, é sempre gratificante lembrar da Palavra de Deus sobre humildade. É fundamental para uma vida digna e humilde refletir em versículos da Bíblia sobre humildade.
Foi pensando nisso que selecionamos uma excelente lista de versículos da Bíblia sobre humildade para você se tornar uma pessoa melhor todos os dias. Aproveite e beba dessa fonte de sabedoria.
Confira a seguir ótimos versículos da Bíblia sobre humildade e aprenda a ser uma pessoa melhor todos os dias. Não deixe essa oportunidade passar e reflita na Palavra de Deus sobre ser uma pessoa humilde.
11. Um anúncio renovado proporciona aos crentes, mesmo tíbios ou não praticantes, uma nova alegria na fé e uma fecundidade evangelizadora. Na realidade, o seu centro e a sua essência são sempre o mesmo: o Deus que manifestou o seu amor imenso em Cristo morto e ressuscitado. Ele torna os seus fiéis sempre novos; ainda que sejam idosos, renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer (Is 40, 31). Cristo é a Boa Nova de valor eterno (Ap 14, 6), sendo o mesmo ontem, hoje e pelos séculos (Heb 13, 8), mas a sua riqueza e a sua beleza são inesgotáveis. Ele é sempre jovem, e fonte de constante novidade. A Igreja não cessa de se maravilhar com a profundidade de riqueza, de sabedoria e de ciência de Deus (Rm 11, 33). São João da Cruz dizia: Esta espessura de sabedoria e ciência de Deus é tão profunda e imensa, que, por mais que a alma saiba dela, sempre pode penetrá-la mais profundamente.[7] Ou ainda, como afirmava Santo Ireneu: Na sua vinda, [Cristo] trouxe consigo toda a novidade.[8] Com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-Lo, e surpreende-nos com a sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo actual. Na realidade, toda a acção evangelizadora autêntica é sempre nova.
108. Como já disse, não pretendi oferecer um diagnóstico completo, mas convido as comunidades a completarem e a enriquecerem estas perspectivas a partir da consciência dos desafios próprios e das comunidades vizinhas. Espero que, ao fazê-lo, tenham em conta que, todas as vezes que intentamos ler os sinais dos tempos na realidade actual, é conveniente ouvir os jovens e os idosos. Tanto uns como outros são a esperança dos povos. Os idosos fornecem a memória e a sabedoria da experiência, que convida a não repetir tontamente os mesmos erros do passado. Os jovens chamam-nos a despertar e a aumentar a esperança, porque trazem consigo as novas tendências da humanidade e abrem-nos ao futuro, de modo que não fiquemos encalhados na nostalgia de estruturas e costumes que já não são fonte de vida no mundo actual.
146. O primeiro passo, depois de invocar o Espírito Santo, é prestar toda a atenção ao texto bíblico, que deve ser o fundamento da pregação. Quando alguém se detém procurando compreender qual é a mensagem dum texto, exerce o culto da verdade.[113] É a humildade do coração que reconhece que a Palavra sempre nos transcende, que somos, não os árbitros nem os proprietários, mas os depositários, os arautos e os servidores.[114] Esta atitude de humilde e deslumbrada veneração da Palavra exprime-se detendo-se a estudá-la com o máximo cuidado e com um santo temor de a manipular. Para se poder interpretar um texto bíblico, faz falta paciência, pôr de parte toda a ansiedade e atribuir-lhe tempo, interesse e dedicação gratuita. Há que pôr de lado qualquer preocupação que nos inquiete, para entrar noutro âmbito de serena atenção. Não vale a pena dedicar-se a ler um texto bíblico, se aquilo que se quer obter são resultados rápidos, fáceis ou imediatos. Por isso, a preparação da pregação requer amor. Uma pessoa só dedica um tempo gratuito e sem pressa às coisas ou às pessoas que ama; e aqui trata-se de amar a Deus, que quis falar. A partir deste amor, uma pessoa pode deter-se todo o tempo que for necessário, com a atitude dum discípulo: Fala, Senhor; o teu servo escuta (1 Sam 3, 9).
198. Para a Igreja, a opção pelos pobres é mais uma categoria teológica que cultural, sociológica, política ou filosófica. Deus manifesta a sua misericórdia antes de mais a eles.[163] Esta preferência divina tem consequências na vida de fé de todos os cristãos, chamados a possuírem os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus (Fl 2, 5). Inspirada por tal preferência, a Igreja fez uma opção pelos pobres, entendida como uma forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada por toda a Tradição da Igreja.[164] Como ensinava Bento XVI, esta opção está implícita na fé cristológica naquele Deus que Se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza.[165] Por isso, desejo uma Igreja pobre para os pobres. Estes têm muito para nos ensinar. Além de participar do sensus fidei, nas suas próprias dores conhecem Cristo sofredor. É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles. A nova evangelização é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas, e a colocá-los no centro do caminho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles: não só a emprestar-lhes a nossa voz nas suas causas, mas também a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através deles.
231. Existe também uma tensão bipolar entre a ideia e a realidade: a realidade simplesmente é, a ideia elabora-se. Entre as duas, deve estabelecer-se um diálogo constante, evitando que a ideia acabe por separar-se da realidade. É perigoso viver no reino só da palavra, da imagem, do sofisma. Por isso, há que postular um terceiro princípio: a realidade é superior à ideia. Isto supõe evitar várias formas de ocultar a realidade: os purismos angélicos, os totalitarismos do relativo, os nominalismos declaracionistas, os projectos mais formais que reais, os fundamentalismos anti-históricos, os eticismos sem bondade, os intelectualismos sem sabedoria.
249. Deus continua a operar no povo da Primeira Aliança e faz nascer tesouros de sabedoria que brotam do seu encontro com a Palavra divina. Por isso, a Igreja também se enriquece quando recolhe os valores do Judaísmo. Embora algumas convicções cristãs sejam inaceitáveis para o Judaísmo e a Igreja não possa deixar de anunciar Jesus como Senhor e Messias, há uma rica complementaridade que nos permite ler juntos os textos da Bíblia hebraica e ajudar-nos mutuamente a desentranhar as riquezas da Palavra, bem como compartilhar muitas convicções éticas e a preocupação comum pela justiça e o desenvolvimento dos povos.
254. Os não-cristãos fiéis à sua consciência podem, por gratuita iniciativa divina, viver justificados por meio da graça de Deus[199] e, assim, associados ao mistério pascal de Jesus Cristo.[200] Devido, porém, à dimensão sacramental da graça santificante, a acção divina neles tende a produzir sinais, ritos, expressões sagradas que, por sua vez, envolvem outros numa experiência comunitária do caminho para Deus.[201] Não têm o significado e a eficácia dos Sacramentos instituídos por Cristo, mas podem ser canais que o próprio Espírito suscita para libertar os não-cristãos do imanentismo ateu ou de experiências religiosas meramente individuais. O mesmo Espírito suscita por toda a parte diferentes formas de sabedoria prática que ajudam a suportar as carências da vida e a viver com mais paz e harmonia. Nós, cristãos, podemos tirar proveito também desta riqueza consolidada ao longo dos séculos, que nos pode ajudar a viver melhor as nossas próprias convicções. 2ff7e9595c
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